Partindo das aquisições essenciais da fenomenologia material ou radical da Vida instaurada por Michel Henry (1922-2002), um Começo simultaneamente originário e individuado implica a passibilidade básica enquanto condição apriórica da nossa ipseidade. Esta realiza, portanto, um nascimento transcendental permanente ou sempre novo na Autodoação da vida fenomenologicamente absoluta, por outras palavras, a Revelação de si desta Vida na nossa afectividade enquanto tal. Mas ser afectado, a todo o momento, pelo Dizer de uma tal Afecção originária significa igualmente encontrar-se investido – por esta mesma doação originária da própria Vida – com todas as potencialidades desta última, o que constitui a própria essência fenomenológica de toda a cultura como praxis subjectiva de todos os indivíduos ipseizados. Trabalho desenvolvido no âmbito do projecto PTDC/FIL/64863/2006 – Filosofia, Medicina e Sociedade, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

IPSEIDADE E PRAXIS SUBJECTIVA – ABORDAGENS FENOMENOLÓGICAS E ANTROPOLÓGICAS SEGUNDO O PENSAMENTO DE
ISBN: 9789896890155
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